17ª Fitness Brasil Internacional
Dia 7 de abril de 2007
Horário: 13:30 às 17:30h
Local: SESC de Santos - Rua Conselheiro Ribas, nº 136 - Santos / SP
Inscrições e informações: (13) 3227-5959
Fórum Atividade Física no Local de Trabalho: o Papel do Profissional de Educação Física na Ginástica Laboral
Aguardo você lá.
quarta-feira, 28 de março de 2007
Cursos Ginástica Laboral com Fabiana Figueiredo 2007
1- Curso de Extensão: A prática da Ginástica Laboral - 64h - APEF - Rio
Início 1 de abril de 2007
Periodicidade: quinzenal aos domingos de 9 às 17:20h
Local: Rio Sport Center - Barra da Tijuca - RJ
Inscrições e informações: 21 38723854
2- Curso: Ginástica Laboral
3- Segundo Treinamento Qualyforma com seleção para trabalho
Dias 19, 20 e 26 de maio de 2007
Horário: 9 às 17h
Local: Recreio Shopping - Recreio dos Bandeirantes - RJ
Informações: Marcos Alexandre - 21 81118336
Início 1 de abril de 2007
Periodicidade: quinzenal aos domingos de 9 às 17:20h
Local: Rio Sport Center - Barra da Tijuca - RJ
Inscrições e informações: 21 38723854
2- Curso: Ginástica Laboral
Dias 21 e 22 de abril de 2007
Horário: 9 às 18h
Local: Rua Monsenhor Jerônimo, 744 - Engenho de Dentro - RJ
Informações: Luiz Felipe - 21 32763744
3- Segundo Treinamento Qualyforma com seleção para trabalho
Dias 19, 20 e 26 de maio de 2007
Horário: 9 às 17h
Local: Recreio Shopping - Recreio dos Bandeirantes - RJ
Informações: Marcos Alexandre - 21 81118336
Artigo publicado na Revista da Editora Shape - 2007
Ginástica Laboral: uma possibilidade de intervenção nas empresas
A contratação e a implantação dos chamados Programas de Qualidade de Vida (PQV) nas empresas modernas têm crescido muito nos últimos anos.
Isto deve-se ao fato das corporações estarem passando por um processo de mudança de mentalidade em relação às vantagens de se ter um trabalhador mais satisfeito com a empresa e com os benefícios por ela oferecidos.
Há quem se mostre cético quanto à preocupação da empresa com a saúde de seu funcionário ao contratar algum programa que supostamente vá contribuir para melhoria da mesma.
Ao invés de ficar questionando as reais intenções da contratante, prefiro aproveitar a oportunidade de poder “entrar” na empresa e desenvolver um projeto. Este sim, comprometido em tornar melhores as condições de trabalho, sejam elas físicas, sociais, emocionais ou psíquicas.
Buscando ressaltar a importância do PQV dentro de uma empresa, é que sinto a necessidade de esclarecer alguns conceitos que têm sido usados corriqueiramente, em especial pelos prestadores de serviços em Qualidade de Vida, nem sempre de forma clara e objetiva.
Vamos começar falando sobre Ginástica Laboral (GL).
Uma definição que me agrada é a que conceitua a GL como uma atividade física realizada durante a jornada de trabalho, com exercícios de compensação aos movimentos repetitivos, à ausência de movimentos, ou posturas desconfortáveis assumidas durante o período de trabalho (Figueiredo & Mont’Alvão, 2005).
A GL, especialmente por ser um programa de baixo custo (se comparada a outras possibilidades de intervenção), vem sendo bastante procurada e desenvolvida nas empresas.
Além disso, é um programa que, se bem implantado e orientado por profissionais comprometidos e competentes, pode mostrar-se uma excelente ferramenta na busca por maior motivação e disposição de todos os envolvidos no processo de trabalho.
Mas vale enfatizar que a GL não é o PQV e sim parte dele. Estudos indicam que, se aplicada isoladamente, a GL pode, muitas vezes, não atingir a plenitude dos resultados dela esperados.
A meu ver, a GL é uma proposta de intervenção que deve ser implantada junto com outras possibilidades do PQV, que é algo maior e mais abrangente.
Há a necessidade, por exemplo, de se pensar num estudo que avalie as condições de trabalho (físicas, ambientais, arquiteturais, cognitivas...) desse trabalhador que frequentará as aulas de GL. E essa tarefa cabe ao Programa de Ergonomia (também parte do PQV). Precisamos saber ainda, como anda a alimentação desse funcionário, e aí entra o Programa de Nutrição. É preciso conhecer como está a prática da atividade física regular na vida desses colaboradores para se pensar num Programa “Vida Ativa”, com possibilidades de práticas esportivas ou mesmo dicas de como abandonar o sedentarismo. E assim vai... O PQV engloba vários pequenos Programas: entre eles, o de GL.
Assim, fica claro compreender porquê, nesse mercado em que a busca por resultado se faz algo imperativo, há aqueles (inclusive empresários) que questionam a eficácia de um Programa de GL.
Quem vende para a empresa a GL como uma espécie de “salvadora” de todos os problemas com absenteísmo, doenças ocupacionais, estresse, acidentes de trabalho, clima organizacional, produtividade, sem refletir que esse, que pode ser um bem sucedido programa, precisa de uma intervenção multiprofissional e multi-áreas, está no mínimo, se comprometendo com algo que dificilmente irá corresponder às expectativas criadas. Está, de certa forma, enganando a empresa e o trabalhador.
Reforço que a GL é uma proposta de intervenção que faz parte de um Programa de Qualidade de Vida. Mas é necessário que seja compreendida em seu sentido efetivo, pois tem identidade própria: são exercícios realizados durante a jornada de trabalho e com objetivos específicos e intencionais.
O trabalhador não só merece e tem direito que as empresas promovam Programas de Saúde, como também que esses programas sejam aplicados em toda sua plenitude e de forma que possam beneficiar ao máximo o participante do mesmo. Cada programa dentro de suas possibilidades de alcance. Um complementando o outro.
Só para finalizar e lembrar da importância deste chamado à reflexão, pior do que os itens enumerados acima, quem promete algo que não poderá cumprir, pode, a longo prazo, colocar em descrédito uma proposta, como a da GL, que, além de ser uma boa possibilidade de trabalho para o profissional da área, é sem dúvida, quando bem aplicada, uma importante contribuição para as questões que ser referem à saúde geral do trabalhador.
Afinal, gente disposta, motivada e feliz, acaba trabalhando com mais prazer, e produzindo mais e melhor!
Fabiana Figueiredo – CREF 009944-G/SC
Representando o Sistema CONFEF-CREFs
A contratação e a implantação dos chamados Programas de Qualidade de Vida (PQV) nas empresas modernas têm crescido muito nos últimos anos.
Isto deve-se ao fato das corporações estarem passando por um processo de mudança de mentalidade em relação às vantagens de se ter um trabalhador mais satisfeito com a empresa e com os benefícios por ela oferecidos.
Há quem se mostre cético quanto à preocupação da empresa com a saúde de seu funcionário ao contratar algum programa que supostamente vá contribuir para melhoria da mesma.
Ao invés de ficar questionando as reais intenções da contratante, prefiro aproveitar a oportunidade de poder “entrar” na empresa e desenvolver um projeto. Este sim, comprometido em tornar melhores as condições de trabalho, sejam elas físicas, sociais, emocionais ou psíquicas.
Buscando ressaltar a importância do PQV dentro de uma empresa, é que sinto a necessidade de esclarecer alguns conceitos que têm sido usados corriqueiramente, em especial pelos prestadores de serviços em Qualidade de Vida, nem sempre de forma clara e objetiva.
Vamos começar falando sobre Ginástica Laboral (GL).
Uma definição que me agrada é a que conceitua a GL como uma atividade física realizada durante a jornada de trabalho, com exercícios de compensação aos movimentos repetitivos, à ausência de movimentos, ou posturas desconfortáveis assumidas durante o período de trabalho (Figueiredo & Mont’Alvão, 2005).
A GL, especialmente por ser um programa de baixo custo (se comparada a outras possibilidades de intervenção), vem sendo bastante procurada e desenvolvida nas empresas.
Além disso, é um programa que, se bem implantado e orientado por profissionais comprometidos e competentes, pode mostrar-se uma excelente ferramenta na busca por maior motivação e disposição de todos os envolvidos no processo de trabalho.
Mas vale enfatizar que a GL não é o PQV e sim parte dele. Estudos indicam que, se aplicada isoladamente, a GL pode, muitas vezes, não atingir a plenitude dos resultados dela esperados.
A meu ver, a GL é uma proposta de intervenção que deve ser implantada junto com outras possibilidades do PQV, que é algo maior e mais abrangente.
Há a necessidade, por exemplo, de se pensar num estudo que avalie as condições de trabalho (físicas, ambientais, arquiteturais, cognitivas...) desse trabalhador que frequentará as aulas de GL. E essa tarefa cabe ao Programa de Ergonomia (também parte do PQV). Precisamos saber ainda, como anda a alimentação desse funcionário, e aí entra o Programa de Nutrição. É preciso conhecer como está a prática da atividade física regular na vida desses colaboradores para se pensar num Programa “Vida Ativa”, com possibilidades de práticas esportivas ou mesmo dicas de como abandonar o sedentarismo. E assim vai... O PQV engloba vários pequenos Programas: entre eles, o de GL.
Assim, fica claro compreender porquê, nesse mercado em que a busca por resultado se faz algo imperativo, há aqueles (inclusive empresários) que questionam a eficácia de um Programa de GL.
Quem vende para a empresa a GL como uma espécie de “salvadora” de todos os problemas com absenteísmo, doenças ocupacionais, estresse, acidentes de trabalho, clima organizacional, produtividade, sem refletir que esse, que pode ser um bem sucedido programa, precisa de uma intervenção multiprofissional e multi-áreas, está no mínimo, se comprometendo com algo que dificilmente irá corresponder às expectativas criadas. Está, de certa forma, enganando a empresa e o trabalhador.
Reforço que a GL é uma proposta de intervenção que faz parte de um Programa de Qualidade de Vida. Mas é necessário que seja compreendida em seu sentido efetivo, pois tem identidade própria: são exercícios realizados durante a jornada de trabalho e com objetivos específicos e intencionais.
O trabalhador não só merece e tem direito que as empresas promovam Programas de Saúde, como também que esses programas sejam aplicados em toda sua plenitude e de forma que possam beneficiar ao máximo o participante do mesmo. Cada programa dentro de suas possibilidades de alcance. Um complementando o outro.
Só para finalizar e lembrar da importância deste chamado à reflexão, pior do que os itens enumerados acima, quem promete algo que não poderá cumprir, pode, a longo prazo, colocar em descrédito uma proposta, como a da GL, que, além de ser uma boa possibilidade de trabalho para o profissional da área, é sem dúvida, quando bem aplicada, uma importante contribuição para as questões que ser referem à saúde geral do trabalhador.
Afinal, gente disposta, motivada e feliz, acaba trabalhando com mais prazer, e produzindo mais e melhor!
Fabiana Figueiredo – CREF 009944-G/SC
Representando o Sistema CONFEF-CREFs
Breve Currículo
Mestre em Design – Linha de pesquisa: Ergonomia – pela PUC-Rio
Título da dissertação: “A relevância dos conhecimentos de Ergonomia e Ginástica Laboral para os profissionais que trabalham com Programas de Qualidade de Vida em empresas”
Especialista em Ergonomia, Usabilidade e Qualidade de Vida no trabalho – pela PUC-Rio
Graduada em Educação Física - pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP
Responsável pela implantação e manutenção de Programas de Ginástica Laboral & Fitness Center em empresas de pequeno, médio e grande porte na região de Campinas / SP, na cidade e estado de São Paulo e na cidade e estado do Rio de Janeiro.
Palestrante em Semanas Internas de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPATS) em diversas empresas de São Paulo e Rio de Janeiro.
Professora convidada do curso de Pós-graduação em Ergonomia, Usabilidade e Qualidade de Vida no Trabalho na Puc-Rio.
Professora do Departamento de Educação Física da Universidade Estácio de Sá – Rio de Janeiro.
Ministrante de cursos de Ginástica Laboral e Qualidade de Vida pelo Brasil
Consultora da Empresa Qualyforma – prestadora de serviços em Programas de Qualidade de Vida
Autora do livro Ginástica Laboral e Ergonomia – Editora Sprint – 2005
Produção Literária:
FIGUEIREDO, F; MONT’ALVÃO, C. Ginástica Laboral e Ergonomia. Rio de Janeiro, Editora Sprint, 2005.
Título da dissertação: “A relevância dos conhecimentos de Ergonomia e Ginástica Laboral para os profissionais que trabalham com Programas de Qualidade de Vida em empresas”
Especialista em Ergonomia, Usabilidade e Qualidade de Vida no trabalho – pela PUC-Rio
Graduada em Educação Física - pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP
Responsável pela implantação e manutenção de Programas de Ginástica Laboral & Fitness Center em empresas de pequeno, médio e grande porte na região de Campinas / SP, na cidade e estado de São Paulo e na cidade e estado do Rio de Janeiro.
Palestrante em Semanas Internas de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPATS) em diversas empresas de São Paulo e Rio de Janeiro.
Professora convidada do curso de Pós-graduação em Ergonomia, Usabilidade e Qualidade de Vida no Trabalho na Puc-Rio.
Professora do Departamento de Educação Física da Universidade Estácio de Sá – Rio de Janeiro.
Ministrante de cursos de Ginástica Laboral e Qualidade de Vida pelo Brasil
Consultora da Empresa Qualyforma – prestadora de serviços em Programas de Qualidade de Vida
Autora do livro Ginástica Laboral e Ergonomia – Editora Sprint – 2005
Produção Literária:
FIGUEIREDO, F; MONT’ALVÃO, C. Ginástica Laboral e Ergonomia. Rio de Janeiro, Editora Sprint, 2005.
domingo, 25 de março de 2007
Este é o meu livro
Nos capítulos 2, 3 e 4, este livro apresenta o resultado de uma intensa busca, acompanhada de reflexões acerca de todo o referencial teórico a que foi possível ter acesso. O capítulo 2 - O trabalho nas empresas - está dividido em quatro sub-itens:1) num primeiro momento, trata da evolução das formas de organização e administração do trabalho no decorrer da história, em especial após a Revolução Industrial; 2) em seguida é feita uma reflexão acerca das relações entre o trabalho, o corpo e a saúde;3) num terceiro momento disserta sobre o número de casos de doenças ocupacionais no Brasil e no mundo, que tem crescido de maneira assustadora e gerado muitos afastamentos e licenças médicas indesejadas por todos os envolvidos no processo de trabalho; 4) por fim, o último sub-item do capítulo 2 fala sobre os Programas de Qualidade de Vida nas empresas como forma de motivação e tentativa de proporcionar maior prazer no trabalho. O capítulo 3 disserta sobre a Ginástica Laboral (GL), iniciando com um histórico sobre seu surgimento no mundo, e posteriormente no Brasil. Fala sobre suas definições e objetivos; sobre as formas de implantação nas empresas; seus benefícios e resultados. Há ainda uma breve exposição sobre possíveis problemas que devem ser pensados e que podem ser evitados no decorrer das aulas de GL. O capítulo 4 apresenta a Ergonomia, com ênfase para o conceito de Ergonomia Participativa. Este capítulo também descreve três métodos ergonômicos que foram escolhidos por serem bastante utilizados como referência para a elaboração dos Diagnósticos e/ou Laudos Ergonômicos nas empresas. Em seguida fala-se sobre a multidisciplinaridade da Ergonomia e sobre sua relação com a GL. O capítulo 5 apresenta parte de um estudo de caso realizado numa empresa concessionária de uma rodovia localizada no Estado do Rio de Janeiro. O capítulo 6 mostra e discute os resultados obtidos no estudo de campo. O capítulo 7 encerra este livro e apresenta algumas conclusões. O livro traz ainda algumas sugestões de aulas práticas que poderão contribuir para enriquecer as aulas dos profissionais que dão aulas de GL nas empresas.
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